PABLO NERUDA, SONETO VI: ECOS DE PROUST NO SUL DA AMÉRICA

Autores

  • Rosângela Janea Rauen UNIANDRADE

Resumo

Este artigo analisa o Soneto VI de Pablo Neruda observando a intertextualidade entre esse poema e a obra No caminho de Swann, de Marcel Proust, no que tange à memória involuntária. Neruda recria o episódio em que o protagonista proustiano, ao degustar uma xícara de chá acompanhada de um bolinho, sente ressurgir sensações de sua infância, trazendo-lhe à memória manhãs de domingo em Combray. Neruda transpõe esse momento mágico de retorno ao tempo perdido em seu poema, ambientando-o, porém, em um dos frondosos bosques chilenos. Este estudo apóia-se nos pressupostos teóricos apontados por Tiphaine Samoyault em A intertextualidade, nos estudos de Aristóteles e Henri Bergson sobre memória e  complementa-se com a análise de diferentes níveis do poema.

 

DOI: 10.5935/1984-6614.20180007

Biografia do Autor

Rosângela Janea Rauen, UNIANDRADE

Mestranda em Teoria Literária pela Uniandrade.

Graduada em Letras Português/Inglês pela Universidade Tuiuti do Paraná. Pós Graduada em Língua Portuguesa/Linguística Textual pelo IBPEX/PR. Espanhol para estrangeiros(nível superior) pela Universidad de Valladolid,ES/Câmara do Comércio de Soria,ES.

 

Referências

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Publicado

2018-07-07

Edição

Seção

Tempo e memória